quinta-feira, 19 de junho de 2008

Fábulas


Depois de Sandman, o João Pestana, agora temos Branca de Neve, Lobo Mau e os Três Porquinhos para adultos.

A série Fábulas é considerada a herdeira da tradição Vertigo iniciada pelo genial e aclamado Sandman. A idéia agora não é brincar com divindades e mitologias, mas com as fábulas mais conhecidas, incluindo alguns personagens literários mais conhecidos.

A brincadeira começa com a pergunta: "E se os personagens das fábulas fossem reais e vivessem entre nós?" E a brincadeira continua inserindo todos na Nova Iorque atual. Embora sejam dois textos fantásticos, podemos também estender a Teoria Kenji de Inícios Improváveis para Piadas e verificar que o início das histórias tanto de Sandman quanto de Fábulas é bem clichê.

No caso do Sandman, a história começa com um bruxo maluco querendo capturar a morte para se tornar o mais poderoso do mundo. No caso de Fábulas, mais clichê ainda: um inimigo desconhecido (um Sauron que deu certo?) monta um exército poderoso e expulsa todas as fábulas de suas terras, exilando-as nas terras dos Mundanos (nois mess, uai...). Mas depois do clichê, começa a diversão.

As histórias trazem temáticas nunca antes imaginadas em contos de fadas, além de misturarem os personagens em um só cenário. Cenas misturando Barba Azul, Branca de Neve e Lobo Mau se tornam coisas comuns. A mistura é ainda maior que em Sandman. Além disso, são resgatados personagens pouco conhecidos, como Reynard Raposa (do Francês Roman de Renart) ou Rosa Vermelha (só faltaram os três lobinhos e o porco mau - conto a minha versão em breve no Uivo :)

Um interessante ponto comum entre as duas séries é que os personagens só existem por causa dos humanos. Se nenhuma menininha quiser ouvir as histórias da Branca de Neve, ela pode deixar de existir. Desta forma, mesmo sem querer, o humanos influem nos fatos do mundo das fábulas, assim como influiam no universo de Sandman.

Bom, acho que já fiz confusão demais na cabeça dos meus leitores. Talvez a ponto de gerar interesse na série. Se foi seu caso, aproveite... :-)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

E por falar em consumismo

Como esse foi o tema do meu post anterior, acho que vale registrar que a edição de junho da revista eletrônica Com Ciência, editada pela SBPC e o Labjor (Unicamp) trata exatamente deste tema. Uma das reportagens trata da sustentabilidade da sociedade baseada no consumo:

O modelo da sociedade de consumo está tão enraizado na sociedade contemporânea
que alguns pesquisadores já chegaram a afirmar que ele é irreversível.

É uma revista de altíssima qualidade. Vale a pena a leitura. Só falta adicionar feeds RSS.

domingo, 8 de junho de 2008

Consumismo


Voltando ao tema consumismo (que tratei superficialmente alguns posts atrás), outro dia recebi uma carta da Claro com um cheque-desconto para a compra do meu próximo celular. Isso me fez pensar que as próprias operadoras de celular incentivam o consumismo exagerado. Embora meu celular atual ainda esteja perfeito e atenda às minhas necessidades, fiquei pensando por qual modelo eu o trocaria. É impressionam do como as operadoras incentivam o consumo de aparelhos, mesmo tendo de fornecê-los subsidiados aos seus clientes. Será que por ter um celular mais novo eu vou falar mais tempo?

Outro exemplo é a forma com que lidamos com estereótipos. Por exemplo, o estereótipo da mulher que gasta demais com moda e/ou produtos de beleza. Outro dia, minha esposa foi a shopping e voltou sem comprar nada. Não haveria nada de mais, mas o estereótipo faz com que isto seja um caso a ser contato nas rodas de conversa. A sociedade já assimilou que as mulheres devem gastar e os homens devem reclamar dos gastos das mulheres. Tanto é que quando uma delas vai ao shopping e não compra, usamos a história para impressionar.

É claro que temos de diferenciar o consumo, que é necessário desde que a humanidade abandonou o escambo pelo uso de moeda, do consumismo, que é o consumo exagerado e desnecessário. Talvez nós mesmos tenhamos de quebrar nossos estereótipos e preconceitos.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Soldados biônicos

Equipamentos como os que são mostrados no vídeo são excelentes para ajudar pessoas com deficiências. Só que tenho certeza que os militares não vão se limitar ao uso terapeutico. Resta saber se ainda há espaço para soldados biônicos nas guerras modernas.

Seria uma bela ironia que se conseguisse finalamnete criar um soldado biônico e ele estar obsoleto para as guerras virtuais.